
Há muito que não actualizava o blog.
Tenho andado em grandes "órbitas" à volta das fotos, ou falta delas, das peças e deste nó que por vezes se instala e é difícil de desfazer.
Este voltar, aqui, a este lugar que quero conquistar vem com um agradecimento, entre muitos outros que conto fazer pois este trajecto/projecto não é só meu mas de todas e todos que acreditam em mim, às vezes bem mais do que eu própria.
Assim quero dizer obrigada à J. pela amizade, pelo apoio e muito especialmente por este texto que escreveu e do qual tirei o extrato que "apresenta" o blog.
Obrigada amiga.
Tem as mãos ásperas e fortes e bonitas. Quando as suas mãos falaram comigo fiquei quieta. Acho que ela fala mais com as mãos do que com a boca. Estas peças contam histórias dessa respiração e dessas mãos de loiça que moram numa casa pequenina a sul, onde a terra ainda tenta durar o tamanho do seu poema. São fios de aranha numa linha de colar para outros colos, são fitas de cetim em loiça partida ... são lulas da prata a nascer dos pacotes. Ou, para as pessoas mais concretas, são carteiras,colares, porta incensos ou outros bichos de conta. Todas elas resistem ao lixo, reciclam, refazem e cá se fazem, pois claro.
É que às vezes... a loiça partida, os pacotes de leite ou os panos da avó têm sombras e formas curvas que renascem com os olhos das mãos.
2 comentários:
Olá, miúda! Quando é que colocas aqui as fotos das belissimas bolsas de crochet-plástico? Que tal o Kefir? E o Chico e a Duda, estão fixes?
Abraço
PS: Esse nó nunca mais se desfaz?
Olá, miúda! Quando é que colocas aqui as fotos das belissimas bolsas de crochet-plástico? Que tal o Kefir? E o Chico e a Duda, estão fixes?
Abraço
PS: Esse nó nunca mais se desfaz?
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